segunda-feira, 18 de abril de 2011

Acho! logo existo


Achei que tinha achado
Mas às vezes acho que falhei
Quando se procura sempre acha, achar o que não sei

Procura-se sempre por algo
Mesmo quando já algo achado
Acho que não acho nada
Acho que nada sei

Só sei que tenho que continuar procurando em alguém
Aquilo tudo que já achei
Às vezes procurando acho
Às vezes acho que já encontrei

Mas vivo aqui e ali, achando coisas que não sei
Pensado sobre o que provei
Pensando
Pensando
Pensando
Pensando se pensa, se Tb acha que achou o que eu acho que achei!

Mas da pra ter alguma certeza?
Acho que não sei
Por isso vou deixando
Deixando
Deixando
Deixando que algo me ache e me ganhe
Algo que eu procuro há tanto tempo
Algo que de fato nunca achei.

Por isso vou, simplesmente vou
Mas tenho medo dos meus passos
Não gosto de deixar rastros
Não gosto de coração em pedaços
Principalmente se esse coração for o meu

Do que estamos falando?
Achei que tinha ficado claro!
É claro que estamos falando de tudo que ainda não sei

Será que será?
Com quem será que será?
Espero que um dia eu saiba
Tudo isso que hoje eu não sei.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Fragmentos dos meus favoritos

Nada do que esta escrito abaixo foi dito por mim. São palavras de uma pessoa que não conheço (bem), mas que me diverte bastante. Viajo nos seus textos e mesmo sem falar nada de mim, ou para mim, me atingem numa velocidade e força como se fossem atirados em minha cara, com a sutileza de um tijolo arremessado em um alvo certo! rsrs

Obrigada Tâmara, por suas palavras. Me servem de consolo, divertimento e inspiração. "Un baiser pour toi mon amour"

Após traumas, mazelas, faltas, presenças, sorrisos, felicidades, amores,... a gente aprende. A gente aprende a mudar.(...) Muda-se porque e necessário, e não porque é mais interessante. (...)Muda-se, mesmo que nada tenha mudado ao redor. Infelizmente, a modernidade cria uma banalidade enorme em cima dos relacionamentos. Vivemos num momento em que o "eu te amo" é dito da mesma forma em que se pronuncia "oi", sendo automático; namoros vêm e vão a 120 km/h; ficar por ficar, o que inclui a pegação geral; infidelidade; deslealdade; relação descompromissada e vulgaridade. Um "eu te amo" falado da boca para fora não é romantismo. Deixei de acreditar em amor à primeira vista e em amores eternos, chegando até a jurar que jamais encontraria o que se chama de amor, pois, este seria mera ilusão, fantasia ou sei lá o que fosse.  Havia sofrido desilusões e não as queria sofrer mais, nunca mais! Após um dia sem ter em vista o alguém que queria. ...É que, quando se está "sozinho", você está sozinho mesmo. Ninguém. Eu disse "ninguém". Ninguém aparece sorrindo para você com aquele sorriso torto que te deixa babão. E aí? Fica só! Você quer estar junto, mas, está só.  Porém, depois de um tempo, aparece alguém, um alguém (...). Nesse momento, você não quer se envolver emocionalmente, mas aparece esse alguém, aí você repensa. E a partir desse momento, seus recados no orkut aumentam (...), você não está só (...). Você fica confuso (...) É, não dá pra saber muito bem o que fazer. Imaginava que despertaria seu lado sentimental outra vez, "O amor está no ar". Apesar da sorte ajudar muito, não é, apenas, uma questão de sorte. É mais, bem mais. É uma questão de escolha, de tentativas, de luta, de vontade, de crença. Não é algo que se espera, é algo que se busca. É você quem traça seu destino, ao seu modo. Quem sabe, o seu destino mude o destino de alguém... Chega num momento em que, por um sentimento ou coisa qualquer, algo não depende de uma só pessoa para acontecer.  Esse algo pode fazer bem aos dois, quem sabe... E quando é necessário que falemos para que o outro note que a felicidade depende dele também? Tem-se que falar. Mas, e se for um segredo, tipo que você guarda com sete chaves - quiçá, por medo? E agora?! O medo o impedirá de fazer algo que tanto quer, então, o enfrente! É aí que depende também de você. Até porque, não há nada que comece por um segundo passo, então, trate de tomar o primeiro passo. Tome o primeiro passo, então! Se tomou o primeiro, espere pelo segundo ou arrisque-se até o terceiro: o primeiro e o segundo parecem apenas uma coincidência, enquanto o terceiro é um sinal evidente. E não há como não saber que é, não há.  Você deu as pistas para que saiba que não é só um mero acaso. Aponte o indicador para o seu caminho, para o seu norte. Certo. Nem tanto de mim que tudo depende, é mais de você. E é de você que tudo depende mais... Só depende de você. Seja lá o que for ou por que for, arrepie-se. Provoque a melhor das sensações. Se deixe provocar. Provoque. Arrepie


Tinha de colocar aqui o que o poeta escreveu. Às vezes, palavras alheias nos interpretam melhor  do que nossas próprias palavras o fariam. As palavras, então, não seriam tão alheias como deveriam.



Esses foram os textos que usei:
Não perdi. Só não sei onde esta
Que porra é essa?
Juro
Outra vez.
Afinidade Murphyniana ou Macabeismo
Enfim
Borboletas no estômago
Destino
Só depende de você
Arrepie
( . )

O amor quando ex-amor


O que há de mais concreto que o amor? O que há de mais real que a dor que sentimos ao sofrer por alguém? Aquela falta quase vital da presença, dos carinhos, do cheiro?  Agora me diga o que há de mais abstrato que o amor? Me desenhe o amor. Me desenhe a dor. Me desenhe a saudade.
            Como pode uma única coisa se os seus dois opostos ao mesmo tempo? É aquela presença na ausência, a falta que fica mesmo quando se acabou de partir. Uma vez ouvi que a saudade é um pouco como fome, só passa quando se consome a presença da pessoa amada. Mas essa é uma fome injusta que só aumenta quanto mais se consome.
            Ontem o amor me traiu. Um amor que eu imaginava morto me surpreendeu com as seguintes palavras: “Hoje eu sei. Você foi à melhor coisa que já aconteceu na minha vida.” Mas palavras mentem sobre sentimentos que não sentem. Pois como alguém poderia deixar passar a melhor coisa da sua vida? Deveria eu acreditar nisso? Devo me deixar confundir? Será que minhas palavras também metem? Será que elas sabem o que sentem? Por que ficaria eu tão abalada por escutar palavras de uma boca que não beijo mais, de um corpo que eu já não sinto, de um sentimento que eu julgava morto, mas nem tão morto assim, pois me fez sentir como se estivesse vivo.
            Hoje percebi que não é seguro amar mais de uma vez na vida. A menos que essa pessoa tenha morrido, ela sempre poderá voltar e te deixar confuso. Os amores sempre estarão sujeitos a comparação e você sempre poderá se perguntar se estar com o amor certo. É difícil saber. Mas o próprio jogo já te da pistas. Na disputa estará um amor que te abandonou versos um amor que te acolheu... Enfim...Vamos pensar um pouco...

Felicidade presente


“- E quando Hannah voltar e quiser trazer Molly novamente para a Irlanda? – perguntei atormentada pela preocupação.
- Ah, Claire – disse ele, carinhoso, tomando minha mão na sua. – Quer relaxar, por favor? Quem sabe o que vai acontecer dentro de um ano? Vou me preocupar com isso quando a ocasião chegar. Não podemos viver no presente por algum tempo?
(...)
Quando a felicidade faz uma aparição como convidada especial na vida da pessoa, é importante aproveitá-la ao máximo. Pode não ficar por perto por muito tempo e, quando for embora, não será terrível pensar que todo período no qual se pudera ser feliz foi disperdiçado com preocupações sobre quando isso aconteceria?”

As vezes ficamos assim, nos preocupamos em ser felizes e deixamos a felicidade presente passar. Vamos fazer como Adam, personagem dessa nossa história  nos aconselhou: vamos viver o presente por algum tempo, e deixar para nos preocupar quando a ocasião chegar! Vamos viver, parar e ver quanta felicidade nos rodeia! Sempre haverá motivos para ficar triste mas também sempre haverá bons motivos para nos fazer felizes. Ser feliz é uma escolha e ninguém poderá fazê-la por você.


Fragmento de texto retirado do livro Melancia de Marian Keyes.

A dona da história


Assistindo a esse filme pude então refletir sobre o constante estado de insatisfação do ser humano. Ele mostra exatamente isso, como nos nunca estamos satisfeitos com a nossa própria vida. Mesmo quando conseguimos o que todos querem, temos família bonita, filhos, estabilidade financeira e um belo amor, ainda sentimos que nos faltará algo, mas o q será esse algo que faz tudo que conquistamos de bom parecer tão pouco frente a esse “algo” que nem sabemos o que é?
Acredito que a culpa desse vazio vem do fato de que só podemos viver uma vida. Não da pra saber como seria se a gente fizesse ou não aquela viagem, fosse ou não aquela festa.  O grande problema da nossa historia é o “se”! E se eu tivesse feito isso? E se eu tivesse feito aquilo? Nunca saberemos se estamos tomando a escolha certa, ou que escolha nos tornaria mais feliz. Mas a culpa não é nossa. Qual ser humano esta plenamente feliz com a vida que tem?  Mas a solução é tão fácil quanto criar o problema. Devemos sanar essa sede pelo que falta e nos agarramos na beleza do que temos e ver que a história que escrevemos pode ser drama, comédia ou romance mas sempre será a nossa historia e sempre seremos o personagem principal. Com o tempo vamos dominando a arte de ser roteirista, escritor, ator... Como o próprio filme diz “ah coisas que só o tempo cura, mas também a coisas que só o tempo traz” por isso nada de pressa! Já que a vida é só uma, vamos aproveitá-la enquanto não acaba, pois assim como um bom filme por melhor que seja o final ele só será feliz se todo desenrolar da historia valer a pena. Não vamos buscar um final feliz, vamos buscar um meio feliz.

Escolhas...



“Estava inteiramente atordoada.
Sabia que fizera a coisa certa. Pelo menos pensava ter feito. Mas acontece que aquilo era vida real, e nenhuma decisão era inteiramente clara. Não é como virar no lugar certo e conseguir a felicidade para sempre ou virar num lugar errado e sua vida se transformar num desastre. Na vida real, muitas vezes é quase impossível dizer qual a decisão que se deve tomar, porque o que se ganha e o que se perde muitas vezes são equivalentes.
Como eu poderia saber se fizera a coisa certa? Queria que alguém se aproximasse de mim com uma taça ou uma medalha de ouro, apertasse minha mão, desse palmadas em minhas costas e me parabenizasse por tomar a decisão certa.
Queria que minha vida fosse como um jogo de computador. Se tomar a decisão errada, perco uma vida. Se tomar a decisão certa, ganho pontos. Só queria saber. Só queria ter certeza.”

Infelizmente nunca sabemos se estamos tomando a decisão certa. Nunca poderemos ter plena certeza. Pois cada vez que escolhemos algo, renunciamos a outro. Então como saberiamos que pessoas poderíamos ter conhecido, que lugares poderíamos ter ido? Ou então que pessoas eu poderia ter deixado de conhecer, que lugares eu nunca teria ido? Pois é, complicado. Realmente não perdemos vidas nem ganhamos pontos após cada escolha. Por isso não vamos nos cobrar sempre fazer as escolhas certas, já é bastante difícil ter que fazê-las.

Fragmento de texto retirado do livro Melancia de Marian Keyes.